quinta-feira, 9 de outubro de 2008

COMIDAS EXÓTICAS

Vi essa reportagem e achei bem interessante. Resolvi portar aqui pra vocês.
Tudo é uma questão de hábito. Tem até umas coisinhas que eu provaria sim. Tipo: Andouillete da França.
Bom, segue abaixo algumas comidas exóticas que pouco conhecemos. Será que vocês tem coragem de provar alguma delas?

1. Rabo de canguru – Austrália
Nós, aqui desse lado do mundo, achamos os cangurus animais fofinhos e engraçados. A verdade, porém, é que em algumas partes da Austrália eles são muito abundantes – e, portanto, existe a permissão de caça. Mas além de consumir a carne do canguru em si, normalmente cozida no vapor, os nativos também comem o rabo do bicho. A carne é farta, pois o rabo de um canguru adulto pode ter até 1,20 metros.
2. Sopa de cachorro – Coréia do Sul
Hoje em dia já não é tão comum encontrar sopa de cachorro na Coréia. É preciso encontrar o lugar certo, que prepara direitinho – porque, se bem feita, ela garantiria uma eterna vida saudável, dizem os coreanos. Um prato costuma sair barato, cerca de US$ 10. E a carne é bem macia.
3. Porquinho-da-Índia frito – Equador e Peru
Estatísticas dão conta de que peruanos e equatorianos consomem cerca de 65 milhões de porquinhos-da-índia anualmente. A carne do bichinho tem pouco colesterol, mas é bom lembrar: no modo de preparo tradicional, ele é jogado inteiro em um tacho de óleo quente. E servido com arroz, salada e batatas. Tão light quanto repugnante.
4. Kebab de carne de camelo – Marrocos
Não tem boa aparência, o cheiro é fortíssimo e, para muitos, a carne de camelo é indigesta pacas. Mesmo assim, o espeto que leva o camelo moído é muito apreciado nas cidades pequenas do Marrocos. Para degustar é só abrir a boca, tapar o nariz e fechar os olhos.
5. Omelete de bicho-da-seda – Tailândia
Não é bem o bicho-da-seda o ingrediente central desse prato, mas sim a sua larva. Primeiro elas são fritas com cebola picada e, depois, misturadas aos ovos de galinha batidos. Tem gente que não gosta muito desse modo de preparar – e prefere apenas a crisálida, a casquinha em envolve a larva, que é crocante como um salgadinho.
6. Andouillete – França
O nome bonito não esconde a verdade: andouillete é uma linguiça feita apenas com miúdos e tripas de porco. Em muitos restaurantes ela pode ser servida quente ou fria mesmo. Por incrível que pareça, ela tem incontáveis fãs – e até uma “Associação dos Amigos das Andouilletes Originais”!
7. Sashimi de fugu – Japão
Ele pode ser chamado de fugu, blowfish, sashi ou tessa. Mas é o bom, velho e venenoso baiacu mesmo. Na hora de limpar o peixe, o sushiman (que precisa ter uma licença específica para isso) deve ser habilidoso e retirar o pequeno saco com a substância tetradotoxina. Só então é que o filé de baiacu vira uma iguaria inocente – e gostosa, segundo consta.
8. Marmota cozida com pedras em brasa – Mongólia
Siga o modo de preparo: no interior do país, camponeses mongóis costumam capturar esse roedor, abatê-lo e retirar suas vísceras. Enquanto preparam esse recheio à parte, eles entopem a marmota com pedras retiradas da fogueira, cozinhando a carne de dentro para fora. Depois o “recheio” é colocado de volta, e o bicho assado no fogo. Encara?
9. Cérebro de macaco – África
Pensou naquele jantar montado para Indiana Jones – no qual o arqueólogo foi brindado por sopa de olho, cobra recheada e o já mencionado cérebro de macaco? Pois não é só coisa de filme. Algumas tribos do continente africano ainda consomem a “iguaria” (que, além de estranha, ganha o troféu “anti-direitos dos animais”).
10. Escorpião frito – Cingapura
Se a sua preocupação em comer esse espetinho é o veneno do artrópode, pode ficar tranquilo: a parte do rabo que contém a substância é retirada, depois ele é cozido e só então frito, o que elimina o risco. O povo do leste da Ásia aprova como um ótimo petisco.
11. Baleia fermentada – Alasca
Não bastasse o Alasca apreciar carne de rena, carne de alce e arenque (o peixe mais fedido do mundo), lá também é comum traçar carne de baleia fermentada. Os inuits, nativos nórdicos, apreciam muito o prato, que dá bastante energia para enfrentar o frio.
13. Caldo de turu – Ilha de Marajó, Brasil
O turu é um molusco de corpo gelatinoso que tem a grossura de um dedo e vive principalmente em árvores apodrecidas. Mas é muito consumido na Ilha de Marajó e no interior da Amazônia, vivo e cru, em um caldo com farinha ou como ingrediente de moquecas. Dizem que o gosto é semelhante ao de mariscos.
14. Cabeça de ovelha – Islândia
É um prato principal muito comum em jantares islandeses. O cérebro é cozido ainda dentro da caixa craniana e devorado pelos locais – se bem que, eles juram, a melhor parte é o olho da bichinha. Vale lembrar ainda que, ao final do jantar, a mandíbula do animal é dada para as crianças brincarem.
14. Caçarola de morcego – Vietnã
O tipo de morcego usado neste prato é o frugívoro, não aquele que bebe sangue. Isso anima? Bom, eles são escolhidos por conta da “dieta saudável” que levam. Com baixo teor de gordura, sua carne é colocada para assar com batatas e outros legumes. Alguns dizem que a carne de morcego também fica ótima em sopas e até como recheio de lasanha.
15. Cágado guisado – Nordeste brasileiro
Mesmo que o gosto seja muito bom – e quem come esse cozido de cágado diz que é – o aspecto geral do prato já consegue espantar fregueses. O processo de abatimento do animal, primo da tartaruga, é bárbaro, e depois que todos os membros do bicho são colocados para cozinhar com temperos, tudo ganha uma fantástica cor de lodo.

(Fonte: Ig Gourmet - Internet)

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