sábado, 16 de agosto de 2008

A CHINA NA GASTRONOMIA


Fotografia do site: www.globogasbrasil.com.br

Estudei as 5 principais regiões da China no curso de Gastronomia.
XANGAI, CANTÃO, SICHUAN, YUNAN e PEQUIM.

XANGAI
Localizada no Leste da China, produz 1/3 da riqueza industrial da China, sendo considerada a capital dos Gastrônomos.
Sua culinária tem por base peixes de rio, peixes e mariscos do Mar da China, arroz frito e massas.
É de lá que vem uma iguaria chamada "Cabeça de Leão", uma espécie de Almôndega muito grande.
É a mais gordurosa comida de toda a China, com pratos ESTUFADOS (técnica de cozinhar o alimento no próprio suco, já usada pelos Antigos Romanos) lentamente, ao invés de fritos com vigor, num processo no qual se dá apenas um choque nos alimentos.
Galinha e porco são as carnes mais apreciadas. Apesar de ser uma comida com alto teor de gordura, é considerada uma das mais saudaveis do mundo.
Peixes inteiros são muito utilizados.

CANTÃO
Localizada na orla sul da China, perto de Hong Kong (colônia Inglesa) e de Macau (colônia Portuguesa). Foi porto de piratas e hoje muitos americanos residem lá.
Área de terras muito férteis, compostas por vastas planícies, utilizadas para o plantio do arroz, artigo básico nessa cozinha.
A culinária sofreu enormes influências estrangeiras e, talvez por isso, os cozinheiros cantoneses são considerados os melhores do mundo. Utiliza-se muito: Lesma do mar, ouriço e alga-marinha.
O clima tropical da região propicia a cultura de legumes e de coco, este último trazido da Índia.
Os alimentos são frescos e cheios de vigor.

SICHUAN
Localizada na área central da China, é uma bacia de especiarias, com forte influência indiana (ervas, condimentos e técnicas), causada por mercadores.
Os alimentos mais utilizados são: feijão, queijo de feijão, picles, mel, açucar, vinagre, sal, soja, alho, gengibre, aipo, cebolas, nozes e malagueta.
As especiarias são saborosas e coloridas, com pouca ou nenhuma carne na mesa do dia a dia.
No verão, faz-se o início da refeição com pratos frios, com o uso da carne.
Budismo é a religião mais difundida na região e traz pratos vegetarianos nas suas recomendações, perfeito para uma região onde os legumes proliferam.

YUNAN
Sudoeste da China, fronteira com o Vietnã. Terras altas cujo nome quer dizer "por baixo das nuvens".
Área mais afastada da cultura do resto da China, absorvendo assim muitas influências na sua cozinha.
O arroz é plantado em terraços alagados. Uma curiosidade, é que pelo fato de não possuir minas de tipo algum, era uma região muito pobre, tanto que quase não se usava sal, pois a região não produzia o tempero e nem gerava riqueza que ajudasse a comprar o sal que era caro.
Hoje, entretanto, a população abusa do sal, como se quisesse compensar a falta do produto antigamente.
Tem um prato que exige que se esfregue muito sal por dentro e por fora do peixe, antes de fritar.
Outros alimentos da região são: um certo pastel em forma de pirâmide, recheado de arroz e carne de porco moída e galinha cozida no vapor em tacho.
Grande influência do Budismo com sua cozinha vegetariana.
Carne de borrego também é muito utilizada e os pratos são decorados com pimenta vermelha.

PEQUIM
Localizada no norte da China, é a grande cidade chinesa mais perto das famosas Muralhas.
É caracterizada por uma cozinha de contradição, constituída de dois legados muito diferentes, combinando a cozinha clássica da corte com a honesta e simples cozinha das mulheres dos camponeses.
O clima tem grande influência na alimentação.
O verão de dois meses vê chegar a enxurrada de legumes: tomates, couves, melões, abóboras de vários tipos e beringelas.
O inverno impiedoso conduz à utilização de comidas secas: cogumelos de vários tipos, pimentas, ervas, polvos, lulas, medusas, peixes, molho de soja, molho de mostarda picante e conservas de legumes.
É a região mais populosa da China e portanto, sujeita a problemas de abastecimento de gêneros alimentícios.

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